Quarteto de Arbitragem da Rio2016: Elzir Martins, Mário Ferro, Paulo Turci e Rogério Espicalski. |
A Federação Internacional de
Voleibol (FIVB) publicou em seu site, a relação de vinte árbitros de voleibol de
quadra e 16 árbitros de voleibol de praia que representarão as cinco
confederações continentais selecionados para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a
partir de agosto. Entre eles e elas, representando a arbitragem
brasileira, estarão atuando o fluminense Elzir Martins de Oliveira e o maranhense
(atualmente morando em Brasília) Mário Ferro; no voleibol de praia. Já, no voleibol
de quadra, estarão o paranaense Paulo Turci e o capixaba Rogerio Espicalsky.
O presidente da Comissão
Brasileira de Arbitragem de Voleibol (COBRAV), o Sr. Carlos Antônio Rios, reconhece
que esta indicação se deve à qualidade da arbitragem brasileira de forma geral.
“É motivo de orgulho para todo o voleibol brasileiro, um reconhecimento à
qualidade técnica de nossos árbitros”, comentou, fazendo questão de dividir os
méritos com todo o quadro nacional de árbitros, que conta com 1.100 nomes.
Mário Ferro, atuando desde 1993,
falou: “Para nós, esta é a maior realização e estou muito feliz. O fato de os
Jogos serem no Brasil faz com que tudo seja mais especial ainda. Quando
participamos de competições em outro país, a responsabilidade é diferente, aqui
as pessoas te conhecem, então o sentimento é diferente. Com esta participação
nos jogos eu completo um ciclo, pois já apitei em Pan-Americano, Copas do
Mundo, Jogos Militares, Sul-Americano e mundiais de base”.
Elzir Martins de Oliveira, tem
experiência olímpica, atuou em Sidnei 2000 e Atenas 2004, mas considera os
Jogos Rio 2016 especiais por vários motivos. “Primeiro porque completo 30 anos
de arbitragem, segundo porque será no Rio de Janeiro, onde eu comecei. O Rio é
a minha cidade, e será a minha última participação, pois ao final dos Jogos me
aposento como árbitro e seguirei na carreira de supervisor da Federação
Internacional”.
Para Paulo Turci, “Se você é
designado para o mais importante evento esportivo do mundo, é porque confiam em
você. Assim como acontece com os atletas, ir aos Jogos Olímpicos é a coroação
da carreira de um árbitro. Atuar no Rio é igual do ponto de vista técnico, mas
acrescenta uma responsabilidade a mais porque seremos os anfitriões dos outros
árbitros”, avaliou Paulo Turci, que esteve na Copa do Mundo no Japão (2011), no
Mundial da Polônia (2014), em Mundiais de clubes (Catar, masculino, em 2012, e
Suíça, feminino, em 2013) e dirigiu a final do Mundial Sub-23 ano passado, em
Dubai, no Catar. Também trabalhou em Liga Mundial e Grand Prix.
Rogério Espicalsky que trabalhou
nos Jogos Olímpicos Londres 2012 e em várias etapas de Grand Prix e de Liga
Mundial e em Campeonatos Mundiais comentou que “Depois de Londres, continuei a
me dedicar bastante, até porque eu tinha muita vontade de repetir a experiência
olímpica no Rio de Janeiro. Trabalhar em casa dá uma responsabilidade maior
como anfitrião, mas em quadra vou estar focado unicamente nos jogos”.
Completam a lista dos indicados
para o voleibol de quadra: Andrey Zenovich (RUS), Juraj Mokry (SVK), Fabrizio
Pasquali (ITA), Susana Rodriguez (ESP), Piotr Dudek (POL), Vladimir Simonovic
(SRB), Arturo Di Giacomo (BEL), Nasr Shaaban (EGY), Taoufik Boudaya (TUN), Denny
Cespedes (DOM), Hernan Casamiquela (ARG), Luis Macias (MEX), Heike Kraft (GER),
Jiang Liu (CHN), Joo Hee Kang (KOR), Mohammad Shahmiri (IRI), Ibrahim Al Naama
(QAT) e Patricia Rolf (EUA). Para o voleibol de praia a lista se completa com
as indicações: Giovanni Bake (RSA), Jonas Personeni (SUI), José Maria Padron
(ESP), Charalampos Papadogoulas (GRE), Davide Crescentini (ITA), Pristovakin
Roman (RUS), Osvaldo Sumavil (ARG), Juan Carlos Saavedra (COL), Lucie
Guillemette (CAN), Carlos L. Rivera Rodriguez (PUR), Daniel Apol (EUA), Lijun
Wang (CHN), Djamal Bergheul (ALG) e Kritsada Panaseri (THA).
Uma curiosidade desta lista é
que, pela segunda vez, nos Jogos Olímpicos - depois dos Jogos Olímpicos de
Londres 2012 - todos os cinco continentes estão representados nas nomeações de
vôlei de praia com país anfitrião Brasil o único país representados duas vezes,
enquanto 19 nacionalidades diferentes no voleibol de quadra.
Fonte:
FIVB e CBV.
#DivulgaVôleiPE
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Ari Cunha -
Diretoria de Comunicação Social.
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